Skip to main content

FIV e Inseminação artificial: Qual a melhor opção?

Deseja ampliar sua família e não sabe qual método escolher? Veja neste conteúdo a diferença da FIV e Inseminação Artificial.

Decidir o caminho certo para a realização do sonho de ter um filho pode ser uma jornada desafiadora, especialmente quando se enfrentam dificuldades para conceber naturalmente. Duas técnicas de reprodução assistida frequentemente indicadas hoje são a Fertilização In Vitro (FIV) e a Inseminação Artificial.

Ambas têm ajudado milhões de casais em todo o mundo a superar problemas de fertilidade, mas escolher a abordagem ideal pode gerar muitas dúvidas. Neste artigo, exploraremos as principais diferenças entre a FIV e a Inseminação Artificial, analisando os benefícios, desafios, e cenários específicos em que cada método pode ser mais eficaz. Com isso, esperamos proporcionar clareza e ajudar na tomada de decisão informada sobre qual opção pode ser a melhor para o seu caso. Boa leitura!

Qual a diferença entre Fertilização In Vitro e Inseminação Artificial?

A escolha entre inseminação artificial e fertilização in vitro pode depender de vários fatores, incluindo a causa da infertilidade, a idade dos óvulos, e outras considerações médicas e pessoais. Vamos entender as principais diferenças entre esses dois métodos:

Procedimento

Inseminação Artificial: esse método envolve a colocação de espermatozoides diretamente no útero durante o período de ovulação. Os espermatozoides podem ser do parceiro ou de um doador.

Fertilização In Vitro (FIV): já neste procedimento, a fertilização do óvulo ocorre fora do corpo da mulher, em um ambiente laboratorial. Os óvulos são coletados dos ovários e fertilizados com espermatozoides em laboratório. Após a fertilização, os embriões são cultivados por alguns dias e, então, um ou mais embriões são transferidos para o útero.

Complexidade

Inseminação Artificial: é um procedimento mais simples, que não necessita de anestesia e pode ser realizado até mesmo no consultório médico.

Fertilização In Vitro (FIV): é mais complexo, pois envolve múltiplas etapas, incluindo estimulação ovariana, coleta de óvulos sob anestesia, fertilização em laboratório, cultivo e transferência de embriões. Requer intervenções médicas e tecnologias laboratoriais mais avançadas.

Taxa de Sucesso

Inseminação Artificial: a taxa de sucesso pode variar, mas geralmente é menor em comparação com a FIV, especialmente em mulheres acima de 35 anos ou em casos de problemas de fertilidade mais graves. É fácil entender o motivo: na inseminação, várias etapas necessárias para que a gravidez aconteça deverão acontecer dentro do organismo, tais como ovulação, captação do óvulo liberado pela trompa, fertilização do óvulo pelo espermatozoide e transporte do embrião resultante até o útero.

Fertilização In Vitro (FIV):

geralmente apresenta taxas de sucesso mais altas, especialmente para casais com infertilidade inexplicada, problemas tubários, endometriose grave, ou baixa contagem de espermatozoides. Quando comparada com a inseminação artificial, também são evidentes os motivos de ser uma técnica mais eficaz: na FIV, já partimos da colocação do embrião pronto dentro do útero, pois todas as etapas anteriores são realizadas e monitorizadas dentro do laboratório.

agende sua consulta

Custo

Inseminação Artificial: geralmente, é mais acessível em termos de custo, sendo uma opção viável para muitos casais, podendo variar entre R$ 2.500 e R$ 5.000.

Fertilização In Vitro (FIV): pode ser significativamente mais cara devido à complexidade do procedimento e aos recursos laboratoriais envolvidos. Os valores estimados são entre R$ 15.000 e R$ 25.000.

Você também pode se interessar: Inseminação Artificial: 10 Mitos sobre IA e FIV

Para quem é indicado a FIV e Inseminação Artificial?

Decidir entre Fertilização In Vitro (FIV) e Inseminação Artificial pode ser desafiador, pois cada método tem suas próprias indicações e benefícios dependendo do perfil de cada casal ou indivíduo. Entenda para quem é indicada cada uma dessas técnicas.

Inseminação Artificial:

  • Casais com infertilidade inexplicada;
  • Pouco tempo de infertilidade;
  • Trompas normais Baixa motilidade dos espermatozoides ou contagem ligeiramente baixa;
  • Mulheres com disfunção ovariana (não ovulam regularmente);
  • Casais LGBTQIAP+ em que a mulher ou o homem trans deseja engravidar utilizando esperma de doador.

Fertilização In Vitro (FIV):

  • Mulheres com bloqueio ou danos nas trompas que impedem o encontro do espermatozoide com o óvulo;
  • Longo tempo de infertilidade Endometriose Grave;
  • Mulheres com baixa quantidade ou qualidade de óvulos;
  • Baixa contagem de espermatozoides, motilidade muito baixa ou morfologia anormal;
  • Casais que não tiveram sucesso com tratamentos menos invasivos, como a inseminação artificial;
  • Casais com histórico de doenças genéticas que desejam realizar o teste genético pré-implantacional (PGD) para garantir a saúde do embrião;
  • Casais LGBTQIAP+ que desejam ter filhos utilizando óvulos doados e esperma de doador, bem como desejo de gestação compartilhada (método ROPA).

Embora considerar essas indicações seja essencial, cada casal ou indivíduo tem necessidades únicas, e a escolha entre inseminação artificial e FIV deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa e discussões detalhadas com um especialista em fertilidade.

Avaliar a causa da infertilidade, a idade, a saúde geral e as preferências pessoais são fundamentais para determinar o melhor caminho a seguir para realizar o sonho de ter um filho.

Como é realizada a inseminação artificial?

A inseminação artificial é realizada em poucas etapas simples. Primeiramente, a mulher irá receber medicamentos para estimular a ovulação. No período ovulatório, o sêmen do parceiro ou de um doador é preparado e concentrado em laboratório. Em seguida, com um cateter fino, o sêmen é inserido diretamente no útero. O procedimento é rápido, indolor, e pode ser realizado no consultório médico.

Após a inseminação, a mulher pode retomar suas atividades normais, e um teste de gravidez é feito cerca de duas semanas depois para verificar o sucesso do procedimento.

Como é feita a Fertilização In Vitro (FIV)?

Ao realizar a avaliação médica, hormônios injetáveis são administrados para estimular a produção de múltiplos óvulos em um mesmo ciclo menstrual. Esses óvulos são coletados por meio de uma punção guiada por ultrassonografia e realizada sob anestesia. No laboratório, os óvulos são fertilizados com espermatozoides do parceiro ou de um doador. Os embriões resultantes são cultivados por alguns dias e, então, um ou mais embriões são transferidos para o útero Após a transferência, o teste de gravidez é realizado em cerca de 10 dias.

Qual a melhor opção: FIV ou Inseminação Artificial?

Ambos os procedimentos possuem suas vantagens e desvantagens e suas indicações devem ser criteriosamente avaliadas e discutidas de acordo com a história da pessoa ou do casal. Portanto, é de extrema importância que qualquer decisão por um ou outro procedimento seja avaliada e validada junto a um profissional especialista em saúde reprodutiva.

Conclusão

De fato, o universo de saúde reprodutiva tem se expandido cada vez mais e métodos com resultados promissores como a Fertilização In Vitro e a Inseminação Artificial têm se mostrado uma solução para muitos que desejam conceber um filho, mas por alguma adversidade não conseguem.

Ter o acompanhamento de um médico especializado em fertilidade e reprodução assistida torna essa jornada mais tranquila e efetiva. Afinal, trazer uma nova vida ao mundo requer sempre um cuidado especial, tanto para com a família que irá receber esta nova vida, quanto para o bebê que irá nascer. Por isso, caso ainda restem dúvidas e o desejo de seguir com algum dos procedimentos avaliados, agende uma consulta e saiba mais.

Dr. Sergio Gonçalves
Vamos começar a sua jornada da fertilidade?