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Endometriose e o tratamento de fertilidade

Endometriose e o tratamento de fertilidade

Mulheres com endometriose não diagnosticada terão dificuldades para engravidar sem a fertilização in vitro,  FIV,  aponta um estudo da Universidade de Queensland, na Austrália. 

A pesquisa  revela que as mulheres cuja endometriose não foi diagnosticada até o início do tratamento de fertilidade acabam fazendo mais ciclos, fazem tratamentos não recomendados e são menos propensas a ter um bebê.

Por outro lado, o estudo também apontou que as mulheres que foram diagnosticadas apropriadamente com endometriose, antes do tratamento de fertilidade, tiveram os mesmos resultados que aquelas sem a doença.

Na Austrália, país, onde a pesquisa foi realizada, 1 em cada 9 mulheres são diagnosticadas com endometriose e 40% delas sofrem de infertilidade.

Segundo os autores da pesquisa, as mulheres australianas  esperam entre 4 e 11 anos antes de serem diagnosticadas com endometriose e o diagnóstico tardio reduz as chances de sucesso dos tratamentos de fertilidade.

O estudo australiano contou com a análise de dados de 1.322 mulheres, 35% das participantes tiveram endometriose e um terço delas não foram diagnosticadas até depois de iniciarem o tratamento de fertilidade.

As mulheres que foram diagnosticadas tardiamente  com a doença apresentaram quatro vezes mais chances de fazer muitos ciclos, às vezes, até 36 ciclos de tratamento, apontaram os pesquisadores. Elas também eram 33% menos propensas a relatar um nascimento.

Para Sergio Gonçalves, especialista em Reprodução Assistida, diretor da Clínica Viventre, “o diagnóstico da endometriose é um problema grave de saúde pública. O diagnóstico precoce é amplamente justificado pela possibilidade de tratamento imediato,  recuperação das pacientes, redução dos quadros álgicos e possibilidade de tratamento da infertilidade, presente em aproximadamente 50% das pacientes com idade jovem”, explica o médico.

Dr. Sergio Gonçalves
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