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Casamento Homoafetivo: Como ampliar a família após o matrimônio?

Está em uma relação homoafetiva e deseja aumentar a família? Reconheça as principais opções para você e a pessoa parceira!

O reconhecimento do casamento homoafetivo em muitos países representa não apenas um marco na luta pelos direitos LGBTQIAP+, mas também um importante passo em direção à igualdade e à inclusão. Ao conquistar o direito de oficializar sua união, casais homoafetivos alcançam o reconhecimento legal e social de seu amor e compromisso mútuo.

No entanto, para muitos desses casais, o casamento vai além da celebração do amor entre duas pessoas - ele representa o desejo profundo de ampliar a família e compartilhar a jornada da parentalidade. Assim, surge naturalmente a pergunta: como esses casais podem realizar o sonho de ampliar suas famílias após o matrimônio?

A busca por respostas a essa questão não só reflete a aspiração universal de construir laços familiares, mas também destaca a importância de garantir que todos os casais, independentemente da orientação sexual, tenham acesso igualitário aos direitos e às oportunidades associadas à formação de uma família. Neste texto, portanto, iremos explorar as opções para aquelas pessoas que desejam engravidar e estão em um casamento homoafetivo.

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Quais são os direitos de um casamento homoafetivo?

Antes de mergulharmos nas diversas opções disponíveis para a expansão da família por casais homoafetivos, é crucial explorar os direitos conferidos pelo casamento entre pessoas do mesmo gênero. Em muitos países que legalizaram o casamento homoafetivo, esses direitos são equiparados aos concedidos aos casais heterossexuais. Isso significa que casais homoafetivos têm acesso aos mesmos direitos legais e sociais, incluindo aqueles relacionados à propriedade, herança, seguro saúde, benefícios fiscais e direitos parentais, este último, sendo foco de nosso artigo.

O reconhecimento desses direitos é mais do que uma simples formalidade legal; é um passo vital em direção à igualdade e à inclusão. Garantir que casais homoafetivos tenham os mesmos direitos que os casais heterossexuais fortalece o tecido social e promove a justiça em todas as esferas da vida. Isso significa que, ao oficializarem sua união, esses casais têm a segurança e a proteção necessárias para construir e sustentar uma vida em comum, sem as barreiras legais que antes poderiam ter enfrentado.

Nesse sentido, o reconhecimento legal do casamento homoafetivo também tem um impacto profundo na percepção social e cultural da comunidade LGBTQIAP+. Ao afirmar a validade e a legitimidade das relações entre pessoas do mesmo gênero, possibilita um terreno mais fértil para a formação de famílias diversas e amorosas, onde todos os membros são respeitados e protegidos perante a lei.

O que é gravidez homoafetiva?

A gravidez homoafetiva é um conceito que se refere à experiência de um casal do mesmo gênero que deseja ter um filho biologicamente relacionado a uma ou ambas as pessoas da relação. Enquanto a gravidez tradicional geralmente envolve uma mulher que concebe um filho com um homem parceiro, na gravidez homoafetiva, esse processo pode ser adaptado para se adequar à dinâmica do casal, seja por meio de técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro, ou por meio da gestação de uma das pessoas ou de uma gestação por substituição. A gravidez homoafetiva representa uma jornada única e significativa para muitos casais que desejam formar uma família.

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Como um casal homoafetivo pode ter filhos?

Casais homoafetivos têm diversas opções para realizar o sonho de ter filhos e expandir suas famílias. Uma das opções mais comuns é a adoção, onde o casal pode oferecer um lar amoroso e estável a uma criança que precisa de cuidados. No entanto, tem sido cada vez mais comum pessoas procurando por técnicas de reprodução assistida para concretizar o sonho de gerar seus próprios filhos. Nesse sentido, abaixo você terá acesso às principais formas de ter um filho com auxílio dos métodos de reprodução humana assistida.

Fertilização In Vitro (FIV) A Fertilização In Vitro (FIV)

é um procedimento de reprodução assistida no qual os óvulos são colhidos do ovário de uma pessoa e, em seguida, fertilizados em laboratório com espermatozoides. Após a fertilização, os embriões resultantes são cultivados por alguns dias em condições controladas, permitindo sua multiplicação celular e desenvolvimento inicial. Após esse período de cultivo, um ou mais embriões de qualidade são selecionados e transferidos para o útero da pessoa receptora, onde idealmente ocorrerá a implantação e subsequente gestação.

Inseminação Artificial (IA)

A Inseminação Artificial (IA) é um procedimento mais simples de reprodução assistida no qual o esperma, proveniente do parceiro ou de um doador, é processado em laboratório, para a seleção dos espermatozoides de melhor qualidade e a seguir colocado diretamente no útero da pessoa receptora durante o período fértil do ciclo menstrual. Esse processo aumenta as chances de fertilização, pois o esperma é introduzido diretamente no ambiente ideal para a concepção.

Ovodoação

Em casos em que uma pessoa não pode produzir óvulos viáveis, a doação de óvulos pode ser uma opção. Os óvulos de uma pessoa doadora são fertilizados com espermatozoides e os embriões resultantes são transferidos para o útero.

Gestação por Substituição

Em alguns casos, um casal pode optar por ter um bebê por meio de uma gestação por substituição. Nesse arranjo, uma pessoa com útero concorda em engravidar e dar à luz o bebê em nome do casal. Os embriões são gerados obrigatoriamente por fertilização in vitro a partir de gametas do casal e/ou doados.

Cada uma dessas técnicas tem suas próprias considerações éticas, legais e médicas. É importante que os casais explorem todas as opções disponíveis com a orientação de profissionais de saúde especializados em fertilidade e reprodução assistida. Ademais, é crucial que recebam apoio emocional durante todo o processo, independentemente do método escolhido.

Conclusão

Casais homoafetivos têm diversas opções para realizar o sonho de ter filhos e expandir suas famílias. Neste cenário, a reprodução assistida emerge enquanto uma alternativa viável, incluindo técnicas como a fertilização in vitro (FIV), onde óvulos e espermatozoides são combinados em laboratório e os embriões resultantes são transferidos para o útero de uma das pessoas do casal ou de uma cedente temporária do útero (conhecida popularmente como "barriga de aluguel"- termo incorreto, pois não são permitidas compensações financeiras). A inseminação artificial também é uma opção, permitindo que o esperma seja colocado diretamente no útero para aumentar as chances de fertilização. Em casos onde uma das pessoas do casal não pode produzir óvulos viáveis, a doação de óvulos pode ser considerada. Independentemente do método escolhido, é importante que os casais homoafetivos recebam apoio emocional, legal e médico ao longo de todo o processo, garantindo que estejam bem informados e preparados para iniciar essa jornada emocionante de parentalidade.

É um casal homoafetivo e deseja embarcar na jornada parental? Entre em contato e agende já sua primeira consulta!

Dr. Sergio Gonçalves
Vamos começar a sua jornada da fertilidade?